
“Há uma igrejinha na montanha que está toda em ruínas, mas nunca cai embora esteja num vale para onde as avalanchas correm a grande velocidade.
O pedreiro que a construiu conhecia todas as maldades da montanha e pôs a igreja de través, de modo que quando chegavam os aludes de neve batessem contra o bico virado para o lado dos montes. Assim a avalancha separava-se em duas e deslizava ao longo dos flancos da igreja para ir morrer ao longe.
As paredes resistiram até agora, mas a vontade de vir cá acima ver a Nossa Senhora ficou sepultada debaixo da neve.”
Tonino Guerra, O livro das igrejas abandonadas, Assírio & Alvim, 1997.
A foto é do tio Jubas. Não é uma igreja, mas não interessa. É bonita.
O pedreiro que a construiu conhecia todas as maldades da montanha e pôs a igreja de través, de modo que quando chegavam os aludes de neve batessem contra o bico virado para o lado dos montes. Assim a avalancha separava-se em duas e deslizava ao longo dos flancos da igreja para ir morrer ao longe.
As paredes resistiram até agora, mas a vontade de vir cá acima ver a Nossa Senhora ficou sepultada debaixo da neve.”
Tonino Guerra, O livro das igrejas abandonadas, Assírio & Alvim, 1997.
A foto é do tio Jubas. Não é uma igreja, mas não interessa. É bonita.
2 comentários:
Um bocadinho perdida...
Pois...
Dá que pensar...
Já agora, ao menos eu comento sem ser no anonimato!
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