A nossa santa mãezinha, que deus nosso senhor a conserve, é um marco na nossa vida. No meu caso (e inevitavelmente da pequenina), é mais que um marco. É um martelo-pilão. Este escrito é-lhe dedicado, não por maldicência - como ela pensaria se o visse - mas por puro orgulho em ter passado 32 anos a ouvir estas pérolas e outras não documentadas e mesmo assim não me ter tornado serial killer.
"Dormentes!"
"Se não fosse eu morriam piolhosas!"
"O cão pede comida porque tem fome!"
"Quem pinta o cabelo não bate bem da bola."
"Quem é magro e transpira à noite é sinal de fraqueza."
"Tampões para mulheres casadas e outros para solteiras."
"O capuccino faz parar a digestão."
"Cores estranhas no cabelo são só para artistas de televisão."
"O pai não pode jantar antes de conduzir porque lhe dá sono."
"Porque é que tens tanta coisa dentro do carro?"
"Quando o mar está cheio de algas é sinal que a praia não tem poluição."
3 comentários:
e pensar que quase fui deserdada por um saco de peixe congelado quando tu, filha ingrata, aqui vens postar escárnios contra a tua própria mãezinha coitadinha!
sim, digo tua mãezinha porque eu fui importada da ucrânia, por isso sou serial killer!
ode à Mãe!
Quem nunca sentiu a desconfiança de ter sido trocado na maternidade?
penso que tens mais de moldova que de ucrâniana...mete a mão na consciência nao será antes cereal killer ?
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