quinta-feira, 16 de novembro de 2006

6 da manhã

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6 da manhã. Isto é hora para uma pessoa se deitar, não para levantar! A não ser que seja obrigada. Que não foi o meu caso hoje. Acordei por obra e graça sabe-se lá de quê e agora, que sou balzaquiana, quando acordo já não consigo voltar a dormir. Portanto, pensei eu, boa oportunidade para chegar cedo ao trabalho e fazer coisas importantes do tipo actualizar o blog, imprimir os documentos que o pai pediu, arrumar a secretária, enfim, um mar de possibilidades. Mas não. Se quando me levanto às 8 tenho meia-hora para engonhar, a levantar-me às 6, valha-me deus, é o engonhanço perfeito. E assim, depois de três ou quatro sudokus, xixi do cão, café e cigarro, temos todo o tempo do mundo para escolher a roupa do dia, coisa que normalmente tem que ser feita em 10 minutos. Pior a emenda que o soneto, como é óbvio, porque quando não há tempo vai o que aparece e normalmente resulta bem, quando há tempo experimentam-se mil possibilidades até se esgotar o tempo e acaba-se com uma misturada de tudo o que se experimentou e que não tem nada a ver com a ideia original. Resultado, estou uma mistura de urubu com tia velha, com os sapatos de Espanha que às 8 da manhã calçam como uma luva e à tarde transformam-se nuns torniquetes.
Adiante, que isto já vai longo e tudo o que é demais enjoa. Lá melhorei de humor durante o trajecto, porque o carro vai na estrada mas a imaginação vai à solta. E, felizmente, ainda vou tendo bons incentivos ao optimismo. Um deles vem já a seguir.

1 comentário:

Anónimo disse...

6 da manhã.
Hora interessante. Tenho de te levar como exemplo.
Principalmente no método de escolha da roupa...